ESCOLA MUNICIPAL ANTONIO JOSÉ PANIAGO
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL
“..os sentidos têm as mesmas características e potencialidades para todas as pessoas. As informações tátil, auditiva, sinestésica e olfativa são mais desenvolvidas pelas pessoas cegas porque elas recorrem a esses sentidos com mais freqüência para decodificar e guardar na memória as informações.... Cada pessoa desenvolve processos particulares de codificação que formam imagens mentais. A habilidade para compreender, interpretar e assimilar a informação será ampliada de acordo com a pluralidade das experiências, a variedade e qualidade do material, a clareza, a simplicidade e a forma como o comportamento exploratório é estimulado e desenvolvido....”(Atendimento Educacional Especializado- Deficiência Visual, SEESP / SEED / MEC Brasília/DF – 2007 p. 15)
A concepção de que a visão é o mais importante canal de relacionamento do individuo com o mundo externo por vezes, torna difícil o nosso relacionamento com pessoas cegas assim, propomos algumas “digas e/ou sugestões” que podem nos ajudar nesse processo:
- Procure não limitar as pessoas cegas mais do que a própria cegueira o faz, impedindo-as de realizar o que elas sabem e devem fazer sozinhas.
- Ao se dirigir a uma pessoa cega, chame- a pelo nome.
- Cuide para não deixar nada no caminho por onde uma pessoa cega costuma passar.
- Ao entrar ou sair de um recinto onde haja pessoa cega, fale para anunciar sua presença e identifique – se.
- Quando estiver conversando com uma pessoa cega e precisar afastar- se, comunique –o.
- Ao encontrar uma pessoa cega que você conheça, cumprimente- o e diga quem você é.
- Nomeie, denomine, descreva de forma precisa e objetiva, as cenas, imagens e situações que dependem de visualização.
- Referências em termos de localização espacial devem ser falados, referenciando direita, esquerda, à frente, atrás, em cima, em baixo, tendo sempre como referência a posição do aluno.
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